sexta-feira, 6 de agosto de 2010

B.TOBACE

B.Tobace: nova proposta final vai para deliberação em assembleia

Por insistência do Sinergia CUT, a B. Tobace reabriu, no dia 26 de julho passado, a negociação um mês após a rejeição da proposta final da empresa. Na quarta rodada, o Sindicato ressaltou a importância de a empresa atender à reivindicação dos trabalhadores, concedendo um reajuste maior que o índice para o Vale Alimentação.

A B.Tobace alegou estar com dificuldades financeiras e por isso não poderia mudar a última proposta (que, entre outros pontos, era de substituição da cesta básica por vale alimentação de R$ 70, além de reajuste de 5,7% sobre salários e pisos salariais).

O Sinergia CUT insistiu, afirmando que os trabalhadores estão mobilizados e, caso não houvesse avanços, estariam dispostos a implementar um plano de luta. Resultado: na semana passada, a empresa informou que concederá o Vale Alimentação no valor de R$70 nos meses de agosto e setembro e reajustará o beneficio para R$ 85 a partir de outubro.

Das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores, alguns pontos ficaram para ser discutidos posteriormente, como a proposta de redação sobre aposentadoria que deve ser apresentada em 60 dias, e auxílio educação, que voltará a ser discutido em 90 dias.
Com isso, o Sindicato decidiu levar a proposta para deliberação em assembleia, que deve ocorrer até o próxima quarta (11).
Participe!

CTEEP

CTEEP: proposta


A CTEEP argumenta que está adotando 5,3% como índice de reajuste e que os percentuais superiores são a título de aumento real. Para sustentar sua argumentação, a empresa distribuiu aos sindicatos uma lista com a faixa com as faixas de salários entre 80 e 120% do mercado. Pela proposta apresentada pela CTEEP, os reajustes ficariam da seguinte forma:

•Para os trabalhadores que estão na faixa de até 100% do mercado (70% do quadro) = 7%
•Trabalhadores na faixa entre 100% e 120% (20% do quadro) = 6%
•Acima de 120% e aposentados 4819 (30%) = 5,3%
O Sinergia CUT cobrou uma lista com as funções que demonstram as faixas salariais. A empresa se comprometeu a enviar o documento ao Sindicato o mais rápido possível.

Ainda pela proposta, o reajuste para VA / VR seria de 8%, Auxílio Creche de 8% e 5,7% de Gratificação de Férias

CPFL

CPFL:PROPOSTA FINAL

Mobilização da categoria garante manutenção da cláusula de Política de Emprego e reajuste acima do ICV Dieese. Participe das assembleias!

Uma luta árdua e solitária na mesa, mas que valeu a pena. Após seis rodadas de negociação, o Sinergia CUT, através da organização e mobilização dos trabalhadores, conseguiu fazer com que a CPFL alterasse a sua proposta inicial de conceder reajuste abaixo do índice do Dieese e de extinguir a Política de Emprego do ACT.

Resultado: a proposta final negociada com a empresa, que será avaliada e deliberada pelos trabalhadores, prevê reajuste salarial de 6,5% (ICV Dieese, mais 0,83% de aumento real), reajuste no VA/VR de 8% (2,25% de aumento real) e Política de Emprego que melhora a empregabilidade de todos os trabalhadores da holding.

É importante destacar que, mais uma vez, o Sinergia CUT esteve sozinho nesta luta, pois as demais entidades apenas se preocuparam com o reajuste econômico. Ignoraram e, em certo momento, até abriram mão da Cláusula de Política de Emprego, o que promoveu um racha na bancada dos trabalhadores.

Mas o Sinergia CUT manteve-se firme e reafirmou a sua posição de que, além da concessão de aumento real nos salários e benefícios, lutaria até o fim pela discussão do emprego e de outras cláusulas importantes aos trabalhadores. E foi o que aconteceu.

A rotatividade de pessoal não poderá ser superior a 2,5% do quadro mínimo. Vale ressaltar que, pela proposta negociada, os trabalhadores aposentáveis até dezembro de 2011 também serão incluidos e protegidos pela cláusula de Política de Emprego. Sendo assim, a proposta apresentada reduz significativamente o número de trabalhadores que a empresa poderá movimentar, melhorando a empregabilidade de todos os trabalhadores da CPFL.

Com persistência e capacidade de negociação do Sindicato, aliadas à união dos trabalhadores que demonstraram garra e força nas mobilizações, além da garantia de uma Política de Emprego e aumento real nos salários e benefícios, a proposta final contempla outras reivindicações, como melhorias no incentivo à aposentadoria e compromisso da empresa em viabilizar estudo para implante dentário e alterar a forma de custeio dos trabalhadores.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

TV DOS TRABALHADORES

TV dos Trabalhadores estreia dia 13 de agosto, após 23 anos de luta
Emissora educativa terá jornalismo, entrevistas, debates, documentários e serviços sobre o mundo do trabalho

A TVT, primeira emissora de televisão outorgada a um sindicato de trabalhadores, entra no ar no próximo dia 13 de agosto, a partir das 19h. Resultado de 23 anos de luta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a emissora educativa é uma geradora e foi outorgada em outubro do ano passado à Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade cultural sem fins lucrativos criada e mantida pelo Sindicato.

A programação irá ao ar pelo canal 46 UHF. Também estará em 27 canais comunitários (a cabo) da Grande São Paulo e em mais de 240 pontos de abrangência da Rede NGT em todo o País. A programação será transmitida simultaneamente pela TV Web do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (www.smabc.org.br), cujo novo portal foi “inaugurado” nesta quinta-feira (29).

A TVT é resultado dessa democracia e um direito dos trabalhadores.
Para marcar a estreia da TVT, o Sindicato realizará uma festa no dia 13 de agosto, a partir das 18h, no Cenforpe, em São Bernardo. O evento terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (ainda a ser confirmada oficialmente),

A TVT terá diariamente uma hora e meia de produção própria (veja grade abaixo). O carro-chefe é um jornal ao vivo de 30 minutos – Seu Jornal -, que será exibido de segunda a sexta-feira. Integram a grade outras sete produções envolvendo serviços, debates, documentários, cooperativismo, entrevistas e destaques do mundo do trabalho. Para garantir o restante da programação, foram firmadas parcerias com a TV Brasil (pública) e as TVs Câmara e Senado, que fornecerão noticiário nacional, reportagens especiais e documentários.

Equipe com 70 profissionais é responsável pela produção da programação própria da TVT. Segundo Valter Sanches, foi investido R$ 1 milhão na compra de equipamentos. O custo mensal da programação da TVT está estimado em R$ 400 mil. Por ser educativa, a emissora não pode veicular publicidade nem ter patrocínios, mas apenas apoios culturais.

Para poder se habilitar legalmente à concessão, o Sindicato fez um aporte financeiro de R$ 15 milhões com recursos próprios (aprovado em assembleia em 2007) na conta da Fundação. Sanches e Sérgio Nobre afirmaram que o Sindicato ira buscar apoios culturais e novos parceiros para a TVT ainda este ano. “Vamos fazer dessa emissora uma grande rede nacional”, afirmou o presidente do Sindicato.

FUNDAÇÃO – A outorga da emissora foi feita em outubro do ano passado por meio de decreto assinado pelo presidente Lula e pelo então ministro das Comunicações, Hélio Costa. Além do Canal 46 UHF, a Fundação também já teve outorgadas, no ano passado, mais uma emissora UHF, em São Caetano, e duas emissoras de rádio (uma em São Vicente e outra em São Caetano).

A Fundação foi criada em 10 de setembro de 1991, sem fins lucrativos, para produzir e divulgar programas de conteúdos educativo, cultural, informativo e recreativo, em todo o território nacional. É presidida pelo dirigente do Sindicato Valter Sanches, metalúrgico na Mercedes-Benz, e dirigida por conselho composto por 40 membros eleitos em assembleia a cada três anos, que representam diversas categorias de sindicatos filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores), como Metalúrgicos e Químicos do ABC, Bancários de São Paulo e do ABC, Petroleiros, Professores e Jornalistas de São Paulo.

DESDE 1987 - O primeiro pedido de concessão de canais de rádio e televisão para os trabalhadores via Sindicato foi feito em setembro de 1987. A entidade participou de quatro concorrências de concessão de radiodifusão e foi preterida em todas, apesar de ter cumprido todos os requisitos exigidos por lei. Em 1992, houve mais uma negativa, à época já em nome da Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho.

Em abril de 2005, a Fundação conseguiu a concessão do canal educativo 46 UHF, com sede no município de Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), com aprovação do Congresso Nacional. Na ocasião, o presidente Lula assinou o decreto da concessão na abertura do 16º Congresso Continental da Ciosl-Orit (Confederação Internacional das Organizações Sindicais Livres – Organização Regional Interamericana de Trabalhadores), que reuniu representantes das principais centrais sindicais de 29 países das Américas.

No ato, Lula lembrou que era deputado constituinte quando levou o deputado federal e então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Vicentinho (PT), para conversar com o ministro das Comunicações à época, Antônio Carlos Magalhães (governo Sarney), e pedir pela primeira vez a concessão.

EM REDE - A Fundação firmou uma parceria com a Acesp (Associação dos Canais Comunitários do Estado de São Paulo) para retransmissão da programação da TVT em 27 emissoras comunitárias nas sete cidades do ABC (Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – canal 48) e nas seguintes praças: Atibaia, Bragança Paulista, Cubatão, Guarulhos, Itapetininga, Mogi das Cruzes, Osasco, Peruíbe, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Jacareí, São José do Rio Preto, Valinhos, Limeira, Americana, Rio Claro, Sumaré, Hortolândia, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Itapetininga e São Paulo (capital).

Outra parceria foi firmada com a Rede NGT, por seis meses, para retransmitir a programação da TVT a diversas regiões do Estado de São Paulo e do Brasil. São mais de 240 pontos de abrangência em todo o País.

Na Grande São Paulo, por exemplo, são 26; na região de Bauru, mais 26; na Grande Rio de Janeiro, 16; em Minas Gerais, 87 (17 no sul-sudeste); na região do Cariri, no Ceará, 24. A população total dessas regiões é de 40 milhões de habitantes e 12 milhões de domicílios com televisores, segundo dados da NGT.

4º ENCONTRO DOS APOSENTADOS

Qualidade de Vida e Políticas Públicas

Os participantes do IV Encontro de Aposentados, Aposentadas e Pensionistas do Sinergia CUT acompanham a palestra com a psicóloga psicossomatista e mestre em Gerentologia, Marilda Silveira Lopes, sobre a Qualidade de Vida no Curso da Vida.
No período da tarde, o sociólogo e técnico do Dieese Fausto Augusto Jr. abordará como tema Políticas Públicas.

A reestruturação do PES foi o assunto que mais gerou debate entre os delegados. Após explicação sobre a estrutura da Fundação e funcionamento dos planos, o gerente de Relacionamento da Fundação CESP, Acácio Moreira Júnior, esclareceu as dúvidas e ouviu dos delegados críticas às mudanças em curso.

Segundo Acácio, o PES possui um déficit de R$ 17 milhões, e a verba do Fundo Garantido acabará no mês que vem, justificando assim a urgência de ajustes no PES.

Vale destacar que a primeira proposta de reestruturação apresentada aos usuários do PES, que acabava com os subsídios cruzados, criando novos planos, foi suspensa no dia 19 passado por solicitação do Sinergia CUT, Associação dos Aposentados da Fundação CESP e outras entidades sindicais. Na ocasião, ficou definido que um grupo de trabalho, formado por dois representantes de cada entidade, irá elaborar propostas alternativas para a sobrevivência do PES. A curto prazo, os planos sofrerão reajuste linear de 39,2%.

Uma das alternativas cogitadas na plenária foi a de estimular novas adesões. No entanto, a mudança no perfil das empresas, com a alta rotatividade dos trabalhadores inviabiliza esta alternativa.

Aposentado há 20 anos Antônio Carlos Pinho Arruda chamou a atenção dos delegados para a responsabilidade de todos sobre o PES: "Quando a gente estava na ativa, venderam o PES uma ilha da fantasia para a gente. Agora a gente está sentindo os efeitos e os planos precisam passar por revisão. Precisamos ser solidários. Do jeito que está não dá para ficar”, lançou o desafio.

4º CONGRESSO

4º Congresso do Sinergia CUT será em agosto

O Sinergia CUT realiza até o próximo dia 05 assembleias para eleger os delegados que participarão do 4º Congresso do Sinergia CUT que acontece de 26 a 28 de agosto. Trabalhadores sindicalizados e toda base do Sindicato estarão reunidos para debater assuntos de interesse da categoria como o papel dos energéticos no cenário brasileiro e a energia como fomento de desenvolvimento sustentável.

Do ponto de vista da organização sindical, o Congresso é o espaço para atualizarmos e definirmos estratégias para avançarmos em nossas conquistas e ampliar, no próximo período, a luta contra a terceirização e precarização das condições de trabalho no setor energético.

Para a mesa de debate “Desenvolvimento sustentável e includente: perspectivas para a energia e a democracia”, por exemplo, o Congresso contará com a participação do sociólogo e cientista político Emir Sader.

Para que o Sinergia CUT continue trilhando os caminhos da liberdade e autonomia, os delegados terão que fazer importantes escolhas durante o Congresso, que é a instância máxima de deliberação do Sindicato.

No último dia, será realizada a posse da nova direção da FTIUESP - Federação dos Trabalhadores na Indústria Urbanitária do Estado de São Paulo e filiação à CUT.

Portanto, participe das assembleias de escolha dos delegados!

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