quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ENERGIA CRESCE!!!

Consumo de energia nas residências brasileiras cresce 5,8% em setembro
O consumo médio de energia nas residências brasileiras em setembro deste ano cresceu 5,8% frente ao mesmo mês de 2009, totalizando 8.904 GWh (gigawatts-hora), segundo dados divulgados nesta quarta-feira (27) pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

No acumulado do ano, o consumo residencial já é 7% superior ao ano passado. Com isso, a EPE elevou sua expectativa para o ano, esperando agora que encerre com 420 mil GWh consumidos, evolução de 8,1% frente a 2009 - a previsão anterior indicava expansão de 7,7%.

De acordo com a EPE, a alta no consumo de energia nas famílias se explica pela taxa de desemprego relativamente baixa e ao aumento da massa salarial. "Adicionalmente, concorre para essa elevação no consumo a expansão do crédito, aplicado, em parte, na aquisição de equipamentos eletrodomésticos", afirma o relatório da entidade.

Consumo geral

Somando-se o consumo residencial ao industrial e comercial, foram consumidos em setembro 35.466 GWh, um acréscimo de 7,1% frente ao mesmo período do ano passado. Com esse resultado, o consumo geral de energia acumulado até setembro cresceu 9% frente a 2009.

"Decorridos os nove primeiros meses de 2010, observa-se que o consumo das classes residencial e comercial manteve patamar elevado de crescimento, e que o consumo industrial segue firme em sua trajetória de recuperação", acrescenta a EPE.

DILMA

"Dilma é vitória da gente", afirma Artur Henrique


Confira o artigo de Artur Henrique, presidente da CUT Nacional, sobre o resultado da eleição presidencial

Dilma é a nova presidente do Brasil. A primeira mulher a ocupar o cargo, o que por si só representa um marco na história do Brasil. Se não bastasse, as origens de Dilma, sua história de luta pela democracia e justiça social e sua identidade com um projeto democrático e popular são razões de orgulho para todos os que sonham com um país justo.

É uma vitória do PT, e bem ao estilo do PT.

Foi também a vitória da verdade sobre a mentira, da unidade contra a divisão, do povo contra o cartel da mídia, da sabedoria popular contra as troças mal contadas.

Vivemos um momento que o futuro contará nos livros escolares. Como disse Marilena Chauí, somos uma “geração que viu Mandela ser eleito presidente da África do Sul, um índio ser eleito na Bolívia, um operário, no Brasil, e verá uma mulher na Presidência”.

A vitória de hoje é a aprovação da maioria do povo a um projeto que o Partido dos Trabalhadores e as forças de esquerda e progressistas vêm construindo há décadas. Projeto que sempre combinou ousadia nas propostas, democracia interna, firmeza na condução dos programas e políticas e capacidade de diálogo com todos os setores da sociedade.

É uma vitória do movimento social, do movimento social e popular, do movimento sindical do campo e da cidade, do setor público e do setor privado, dos jovens, dos aposentados, das mulheres, dos homens, do povo.

Mas principalmente é uma vitória da militância cutista, desses lutadores sociais que não aceitavam a possibilidade de retrocesso e que foram às ruas.

No primeiro turno, nossa base levou adiante o projeto CUT nas Ruas, percorrendo todas as regiões do País para divulgar nossa Plataforma para as Eleições 2010, debatendo com os trabalhadores em seus locais de trabalho, com os candidatos e com os partidos aliados.

No segundo turno, essa mesma militância foi às ruas com coragem e alegria, com iniciativa, tomando a frente do debate e encontrando soluções, argumentos e um rumo para a campanha, debatendo com a sociedade as razões de Dilma ser a melhor escolha para o Brasil continuar mudando.

Para seguir o processo de transformação iniciado no governo de Lula, operário, sindicalista e fundador da CUT e do PT. Para artingir o objetivo de erradicar a miséria até 2014.

Parabéns a todos, parabéns a toda a militância cutista, parabéns ao povo.

Nossa tarefa –e nossa paixão – é continuar mobilizados para as disputas que virão e para garantir que prevaleçam a justiça, a fraternidade e a igualdade de oportunidades e de direitos.


Artur Henrique, presidente da CUT Nacional

PERICULOSIDADE

Sinergia CUT inicia processo para inclusão de trabalhadores na ação de periculosidade de Furnas


O Sinergia-CUT iniciou um processo de negociação com Furnas para a inclusão de trabalhadores na Ação de periculosidade, movida pelo Sindicato, que por ventura ficaram fora da listagem apresentada pela empresa em fevereiro de 2005. A inciativa foi definida em reunião que aconteceu no último dia 27 de outubro.

Segundo informações da Diretoria do Sinergia-CUT, a empresa solicitou que seja enviada uma correspondência com todos os argumentos jurídicos necessários solicitando a inclusão dos trabalhadores na lista do processo que, posteriormente, Furnas irá se manifestar.

A diretoria do Sinergia CUT informou ainda que caso não seja possível fazer isso através de uma negociação, a inclusão dos nomes dos trabalhadores será feita no processo por meio da Justiça do Trabalho.
Ressaltamos que o sindicato ainda não teve acesso ao processo depois que a Empresa foi notificada a fazer o deposito judicial pois o mesmo se encontra para despacho do juiz o que deverá ocorrer até final de novembro.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

LIBERDADE DE IMPRENSA

PSDB quer liberdade de imprensa só para sua turma

A Revista do Brasil sofreu mais uma investida do PSDB. Por solicitação dos tucanos, na madrugada da segunda-feira (18), o ministro Joelson Dias, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu a suspensão de circulação da edição 52, de outubro. A ação da coligação "O Brasil pode mais", encabeçada pelo PSDB, de José Serra, foi atendida apenas em parte.

Além da Revista do Brasil, suspende a circulação do Jornal da CUT, ano 3, nº 28. Mas três itens cruciais foram negados pelo ministro Dias. A demanda dos advogados tucanos queria silenciar o Blog do Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e pedia a busca e apreensão do material mencionado.

O terceiro item negado é emblemático: o PSDB queria que a questão tramitasse em segredo de Justiça. Nenhuma informação sobre o processo poderia ser divulgada, caso o pedido fosse atendido. Isso denota intenções claras do tucanato de ocultar da opinião pública a própria tentativa de restringir, ou censurar, a circulação de informações e opiniões.

A divulgação foi feita pelo site do TSE e repercutiu em sites noticiosos ao longo do dia. A Editora Gráfica Atitude, responsável pela Revista do Brasil, só poderá se pronunciar quando for comunicada oficialmente pelo órgão sobre a decisão do juiz e seus eventuais desdobramentos.
De antemão, agradece as centenas de mensagens de apoio e de solidariedade recebidas ao longo do dia, fruto da mobilização da blogosfera. Qualquer ato dessa natureza – indispor o Judiciário contra às liberdades de imprensa e de expressão – merece no mínimo a condenação de todos os cidadãos que prezam pela democracia e pelo direito à informação.

Diferentemente de panfletos apócrifos destinados a difundir terrorismo, desinformação e baixarias das mais diversas – sejam eles de papel, eletrônicos, digitais ou virtuais –, a Revista do Brasil tem endereço, CNPJ, núcleo editorial e profissionais responsáveis. A transparência do veículo, ao expor sua opinião de forma tão clara quanto rara na imprensa brasileira, e o jornalismo independente e plural que pratica – patrimônio dos trabalhadores aos quais se destina – não merecem ser alvo de qualquer forma de cerceamento.

Quatro anos depois
A edição 52 da Revista do Brasil trazia, à capa, uma foto da candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), com a chamada "A vez de Dilma: O país está bem perto de seguir mudando para melhor". A publicação explicita em seu editorial a posição favorável à candidatura Dilma, e traz também reportagem analisando circunstâncias da disputa do segundo turno.

O pedido de restrição de circulação de seu conteúdo assemelha-se a uma investida datada de junho de 2006. À época, o mesmo PSDB encampou pedido de suspensão de distribuição da edição número 1 da revista. Havia ainda a demanda de que a edição deixasse de ser divulgada no site da CUT e do Sindicato dos Químicos.

Repetida a investida, fica latente o lado em que estão as forças aliadas a José Serra. O lado de quem quer liberdade apenas para o tipo de imprensa e de expressão que lhes convém.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ENERGIA ELETRÍCA MAIS CARA

Conta de luz vai ficar mais cara no país

A conta de luz dos consumidores brasileiros deve subir, em média, 30% nos próximos cinco anos. O cálculo é da PSR Consultoria, uma das principais empresas de estudos e análises de tendências do setor elétrico brasileiro.

Confirmada essa perspectiva, a energia no Brasil pode se consolidar na posição de mais cara do mundo, conforme já revelou recentemente reportagem da Folha.

A afirmação foi feita durante o 7º Enase (Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico), que ocorreu ontem no Rio de Janeiro.
A situação pode agravar um paradoxo. Apesar de o Brasil ser um dos líderes mundiais em geração de energia hidrelétrica, possui uma das tarifas mais altas.

Na literatura do setor, parques de geração hidrelétrica são sempre opção para oferta de energia mais barata.

Segundo Mário Veiga, presidente da consultoria, nesse horizonte de tempo a elevação das tarifas para os consumidores brasileiros (atendidos por distribuidoras como AES Eletropaulo, CPFL, Cemig, Cemar ou Ligth) ocorrerá por duas razões.

Devido à recontratação da energia de usinas cuja concessão vence entre os anos de 2013 e 2014 e também em razão do aumento da produção de energia de fontes termelétricas, como o gás natural -mais caras e mais poluentes do que a hidrelétrica.

O estudo da PSR, diz Veiga, foi feito a partir de "projeção detalhada" de demanda das 17 maiores distribuidoras de energia elétrica do país.
Para o governo, a primeira razão apontada pela PSR, ao contrário, poderá ajudá-lo a reduzir a tarifa para os consumidores.

"É um estudo baseado em premissas que ficam uma interrogação. Dependendo da premissa, um mesmo estudo pode chegar a resultados diferentes", disse o ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmerman, no evento.

Segundo ele, a tendência é de redução dos custos de geração de energia elétrica no Brasil. "Eu tenho feito sempre declarações otimistas com relação a tendências de custos cadentes", apontou.

Como a solução para o problema do fim das concessões das hidrelétricas ainda é uma incógnita, o mercado tem dúvidas de que o governo consiga usar esse processo (de renovação das concessões ou de abertura de nova licitação) para baixar as tarifas. O assunto só será decidido pelo próximo presidente.

Quanto ao aumento da geração de energia de termelétricas, a situação é mais clara. A demanda por energia no Brasil é crescente. Como a maior parte do parque gerador é de fonte hídrica, o país é muito dependente de bons períodos de chuva.

Se durante um ano o volume de chuvas for inferior ao necessário, a situação já poderá ficar complicada. Dessa forma, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico, órgão responsável por determinar quem gera energia para abastecer o país) pode acionar as termelétricas para poupar água nos reservatórios. E é o que tem feito.

Segundo Veiga, o governo subestima o acionamento das térmicas no momento em que são contratadas nos leilões. "Para o leilão, o governo faz uma hipótese de acionamento dessas termelétrica, mas, na vida real, essas usinas são acionadas com muito mais frequência."

CUSTO EXTRA

A geração térmica usada para economia da água nos reservatórios já redundou em custo de R$ 700 milhões e, segundo estimativa da PSR, pode alcançar R$ 1 bilhão.

A Abrace, associação que reúne os grandes consumidores de energia, afirma que até setembro essa conta já estava em R$ 1,1 bilhão.

O setor industrial tem criticado esse sistema. Alega que essa conta tem ficado alta e imprevisível, o que começa a criar problemas para o provisionamento nos balanços. (Agnaldo Brito e Fabia Prates)

SUMULA 172

Aprovado acordo para a Súmula 172!
Indenização para 2.209 trabalhadores da ativa que realizaram horas extras entre 2005 e 2008 sai no final de outubro

Os trabalhadores da CPFL aprovaram, por ampla maioria, o acordo negociado entre Sinergia CUT e empresa, referente à Súmula 17 (reflexo das horas extras sobre o descanso semanal remunerado). O Sindicato já encaminhou à empresa o resultado das assembleias e, com isso, os trabalhadores que têm direito à indenização devem receber os valores devidos no próximo pagamento de outubro (29).

O Sinergia CUT realiza, até a próxima terça (28), assembleias deliberativas nos locais de trabalho da CPFL para aprovar a proposta de indenização referente à Súmula 172 (reflexo das horas extras sobre o descanso semanal remunerado), discutida em reunião entre Sindicato e empresa no último dia 15.

Vale destacar que essa proposta de acordo negociada entre Sinergia CUT e empresa no último dia 15 beneficia todos os trabalhadores da CPFL - eletricistas, técnicos, engenheiros, administradores etc - que realizaram horas extras entre 2005 e 2008. Além disso, o acordo vale para todas as bases da CPFL Paulista, inclusive Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araraquara e Bauru.

Os aposentados e trabalhadores que saíram da empresa poderão entrar com ação individual pleiteando recebimento.

Fazendo mais e melhor!
Vale lembrar que esse acordo é fruto da ação movida em 2001 pelo Ministério Público do Trabalho da 15ª Região após comprovar que a CPFL não havia entregue documentos aos trabalhadores relativos à aposentadoria especial, conforme denúncias do Sinergia CUT.

Em 2008, quando a empresa propôs negociar considerações feitas pelo MPT referente ao PPP, o Sindicato incluiu como uma das contrapartidas da negociação a necessidade do pagamento correto das horas extras aos trabalhadores. Graças à insistência do Sinergia CUT, esse direito foi garantido aos trabalhadores, que passaram a receber corretamente desde agosto 2008.

O passivo, no entanto, referente ao período de 2005 a 2008 ficou para ser negociado posteriormente. Diante de muitas idas e vindas no processo de negociação e propostas insuficientes, o Sindicato chegou a entrar com uma ação judicial para garantir o direito dos trabalhadores à indenização.

Como o processo não chegou a ter nenhuma audiência, o Sindicato continuou as negociações diretas com a CPFL, chegando finalmente à proposta que os trabalhadores aprovaram na semana passada.

PROCESSO ESCALA DE REVESAMENTO

CTEEP: processo sobre escala de revezamento continua
O Sinergia CUT participou na última quinta (29) da audiência na 4ª Vara do Trabalho de Campinas do processo referente à escala de revezamento na CTEEP. A empresa voltou a insistir no arquivamento do processo no qual o Sindicato reivindica o retorno da escala praticada no ACT 2007 / 2009 e indenizações pela CTEEP ter feito a alteração da escala de revezamento unilateralmente.

O Sinergia CUT manteve a posição contrária ao arquivamento do processo porque apresentou um recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) que solicita que a clausula seja reconhecida como pré existente.

Diante das considerações feitas pelo Sinergia CUT, o juiz Marcelo Chain Shofi abriu prazo para ambas as partes se manifestarem.
O Sinergia CUT aguarda a decisão judicial do processo. Existem três possibilidades: o juiz poderá determinar a extinção do processo, e nesse caso o Sindicato irá recorrer da decisão, a suspensão (aguardando a decisão do recurso), ou ainda, o julgamento.

Salário mínimo ideal deveria ser de R$ 2.047

Salário mínimo ideal deveria ser de R$ 2.047, diz Dieese

O salário mínimo do trabalhador do País deveria ter sido de R$ 2.047,58 em setembro, para que ele suprisse suas necessidades básicas e da família, conforme estudo divulgado nesta segunda-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor corresponde a pouco mais de quatro vezes o mínimo em vigor, de R$ 510,00. A constatação foi feita por meio da utilização da Pesquisa Nacional da Cesta Básica do mês passado, realizada pela instituição em 17 capitais do Brasil.

"Em decorrência da alta ocorrida nos alimentos básicos, este valor é ligeiramente superior ao apurado em agosto, de R$ 2.023,89", afirmou o Dieese em comunicado. Em setembro de 2009, o mínimo foi estimado em R$ 2.065,47.

A instituição também informou que o tempo médio de trabalho necessário para que o brasileiro que ganha salário mínimo pudesse adquirir, em setembro de 2010, o conjunto de bens essenciais foi de 91 horas e quatro minutos, na média das 17 capitais. Esse montante é superior às 89 horas e 38 minutos de agosto, mas inferior ao total de 96 horas e 23 minutos de setembro de 2009.

TRT anula legalidade de terceirizações na CPFL

TRT anula legalidade de terceirizações na CPFL

2ª Turma do TRT anula acórdão anterior. Até que o recurso ordinário da empresa seja julgado novamente, vale a decisão de primeira instância que proíbe terceirizações na CPFL

A CPFL tentou, mas não conseguiu. As terceirizações de atividades fins na empresa estão proibidas novamente. Isso porque a 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas reconheceu embargo declaratório (recurso para esclarecer pontos obscuros ou contraditórios) apresentado pelo Sinergia CUT e anulou acórdão do julgamento do recurso ordinário ocorrido em 13 de abril de 2010, que era favorável à empresa. Com isso, volta a valer a decisão de primeira instância do processo apresentado pelo Sinergia CUT, proibindo a empresa de terceirizar as atividades fins da empresa até que o processo volte a ser julgado novamente.

Histórico

O Sindicato e o Ministério do Trabalho entraram com ação contra CPFL pleiteando o fim da terceirização das atividades fins em 2008. Inicialmente foi deferida liminar para determinar que a empresa deixasse de contratar serviços terceirizados para a execução das suas atividades-fins, principalmente, construção e manutenção de linhas e redes de distribuição de energia e de ligação, religação e desligamento de consumidores”. Na ocasião foi fixada multa por descumprimento de R$ 5.000 por dia, revertida ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Na audiência de conciliação do dia 13 de maio de 2008, o juiz indeferiu o pedido da empresa para revogar a liminar, mantendo a decisão de impedir a empresa de terceirizar atividades-fins. O Sindicato e o Ministério Público reiteraram para o juiz que a empresa não estava cumprindo a liminar e solicitaram aplicação de multa.

Na audiência de instrução do dia 21 de agosto de 2008 a partes apresentaram suas provas e o juiz determinou inspeção judicial. Em outubro, o juiz acompanhado pelo presidente do Tribunal, membros da diretoria do Sindicato e representantes da CPFL visitaram a Rizal, empresa que presta serviços de manutenção e construção de rede em Campinas e Região.

Após laudo, o juiz determinou audiência para tentativa de conciliação, na qual a CPFL compareceu sem qualquer proposta de acordo.
O processo foi remetido a julgamento e em 04 de dezembro de 2008 foi dado publicidade à decisão do juiz Décio Umberto Matoso Rodovalho, que entendeu pela procedência da ação, proibindo a CPFL de contratar serviços terceirizados para atividades de construção e manutenção de linhas e redes de distribuição de energia elétrica e de ligação, religação e desligamento de consumidores, sob pena de multa diária no valor de R$ 10.000. Com isso, o juiz tornou definitiva a decisão de tutela antecipada, anteriormente concedida, até que se julgasse o recurso ordinário da CPFL.

Em 13 de abril de 2010 foi julgado recurso ordinário interposto pela empresa e foi acolhida a tese da mesma permitindo a terceirização da atividade. Ocorre, no entanto, que o Sindicato não foi devidamente intimado para participar da sessão de julgamento e, por isso, não pode apresentar sua defesa.

Reconhecendo essa situação, a 2ª Turma do TRT entendeu pela nulidade do acórdão e determinou que o recurso ordinário da empresa seja julgado novamente.

Isto significa que o Sindicato terá nova chance de manter a decisão contra a terceirização, conforme decidiu o juiz de Primeira Instância. Além disso, ao contrário do divulgado pela CPFL, a terceirização indiscriminada não está autorizada. Até nova decisão, o que vale é a decisão de primeira instância que proíbe a terceirização. O acórdão ainda não foi publicado.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

GÁS, RECORDE DIARIO EM SETEMBRO

Demanda por gás no Brasil atingiu recorde diário em setembro

A demanda por gás natural bateu recorde no Brasil no dia 9 de setembro, atingindo 83,3 milhões de metros cúbicos, informou a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, ressaltando que a empresa tem adquirido constantemente gás natural liquefeito (GNL) no mercado à vista internacional para atender o consumo.

Segundo ela, para suprir a quantidade de gás que tem sido demandada pelo país a empresa está trazendo da Bolívia o volume máximo especificado em contrato (pouco mais de 30 milhões de metros cúbicos diários) além de importar diariamente 4 milhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) para o Nordeste, produto que é regaseificado no terminal de Pecém, e um volume menor pelo terminal do Rio de Janeiro.

Além da forte atividade do setor industrial no Brasil, o consumo aumentou também pela necessidade de geração térmica devido ao período de seca no país, que obrigou a empresa a despachar praticamente todas as suas usinas térmicas alimentadas a gás e garantir o abastecimento para gerar mais de 6 mil megawatts por dia, contra os 200 megawatts que estavam sendo gerados em fevereiro, por exemplo.

"É um período seco, e portanto era previsível. Estamos perto do limite da nossa geração elétrica", disse Graça a jornalistas durante sua participação no evento Rio Oil & Gas, lembrando que por um acordo feito com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a empresa tem que fornecer gás para gerar até 6.650 megawatts caso necessário.

De acordo com dados informados por Foster, no dia 13 de setembro a Petrobras produziu 63,5 milhões de metros cúbicos de gás e mandou para o mercado 39 milhões de metros cúbicos. O resto foi reinjetado em campos da empresa ou utilizado em sua operação, para movimentar diversos tipos de instalações industriais.

ELETROBRAS QUER CAPTAR US$ 4 BILHÕES NO EXTERIOR

Eletrobras quer captar US$ 4 bilhões no exterior
Dinheiro será conseguido por meio de empréstimos e emissão de títulos

Meta é obter recursos antes da data esperada pelo mercado; empresa quer equipamentos para usina nuclear

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Eletrobras, maior empresa de energia elétrica da América Latina, captará US$ 4 bilhões (R$ 6,8 bilhões) no exterior. O valor será levantado por meio de empréstimos e com a emissão de títulos da dívida.
"Esperamos atingir o objetivo ainda este ano", diz José Antonio Muniz, presidente-executivo da Eletrobras.
Metade do montante da captação será lastreada em títulos. Da outra metade, US$ 1,5 bilhão (R$ 2,6 bilhões) virá de empréstimos que serão tomados em bancos franceses.
Segundo Muniz, os bancos estão interessados na transação porque a empresa pretende comprar equipamentos de energia da companhia francesa Areva para a usina nuclear Angra 3.
Os outros US$ 500 milhões (R$ 853 milhões) devem ser levantados com o Banco Mundial.
A captação estava prevista para acontecer apenas no ano que vem e em 2012. "Vamos lançar títulos em dólar para termos um "hedge" [proteção] natural."
Com isso, a Eletrobras quer evitar que oscilações do câmbio possam afetar seu resultado operacional.
No segundo trimestre de 2009, por exemplo, a empresa teve despesa financeira de R$ 1 bilhão devido à valorização de 19% do real.
Na semana passada, companhias brasileiras de primeira linha anunciaram a captação no exterior de mais de US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões) em títulos da dívida.
Desde a crise, os países desenvolvidos reduziram os juros, diminuindo o ganho dos investidores. Com isso, aumentou o apetite por países que têm taxas altas e risco baixo, como o Brasil.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fundo previdencial será distribuído

Fundo previdencial será distribuído entre os trabalhadores energéticos

Os valores corrigidos estão no aviso do pagamento de setembro e no extrato previdenciário

Conforme determinação da resolução – 26/2010 da CGPC (Conselho de gestão de prvidência complementar) determina o repasse integral da rentabilidade do fundo previdencial para os trabalhadores ativos e assistidos do setor energético.

De acordo com a Fundação CESP, terão direito à distribuição do fundo previdencial todos os participantes, ativos, autopatrocinados e coligados, além dos assistidos (aposentados e pensionistas), participantes do PPCPFL e PAP/Fundação CESP que contribuíram regular ou voluntariamente após a extinção dos planos.

Os assistidos receberão a rentabilidade integral na conta bancária. Os trabalhadores ativos receberão uma reserva matemática nas contas de aposentaria. A Fundação CESP informa que os valores atualizados da distribuição podem ser conferidos no extrato previdenciário e no aviso de pagamento de setembro.

A Fundação informa também que nos demais planos previdenciários terão direito os participantes assistidos que fizeram suas contribuições voluntárias após o saldamento nas seguintes datas: PSAP/CPFL a partir de 31 de outubro de 97; PSAP/CESP B e PSAP/Fundação CESP a partir de 31 de dezembro de 97 e PSAP/Eletropaulo a partir de 31 de março de 98.

Ainda segundo informações do Portal da Fundação CESP, os planos das empresas CESP, Bandeirante e EMAE ainda não obtiveram as aprovações necessárias para a distribuição do fundo previdencial.

Entenda a extinção do fundo previdencial

Por determinação da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) o fundo previdencial foi extinto dos planos de benefícios das seguintes empresas: AES Tietê (PSAP/Tietê), CPFL Piratininga (PSAP/Piratininga), CTEEP (PSAO/Transmissão Paulista), Fundação CESP (PAP/Fundação CESP), AES Eletropaulo e Eletropaulo Telecom (PSAP/Eletropaulo), Duke Energy (PSAP/Duke Energy), Elektro (PSAP/Elektro) e CPFL (PPCPFL).

O motivo da extinção foi que em 2008 foi publicada uma Resolução no. 26 da SPC (Secretaria de Previdência Complementar) que impossibilitava aos fundos de pensão criar ou manter um fundo previdencial com essa finalidade. Por isso, a Fundação CESP solicitou à Previc a alteração dos regulamentos dos seus planos previdenciários para extinção do fundo. A mudança foi aprovada em agosto deste ano

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CUT nas ruas do interior paulista


já na prefeitura entregamos a plataforma politica e encerramos as atividades.

CUT nas ruas do interior paulista




Ribeirão Preto teve a participação da CUT na distribuição da plataforma politica a população, que foi inclusive entregue a prefeita de Ribeirão Preto.
O Ato contou com apresença do Presidente da CUT Nacional, Artur Henrique e o Presidente da CUT Estadual, Adi.
varios sindicatos CUTistas

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

dia 17 e a vez de Ribeirão Preto

Companheiros e companheiras:


Os sindicalistas petistas e militantes estão sendo convocados
para o DIA 17 DE SETEMBRO, às 10 horas da manhã, na Praça XV de
Ribeirão Preto (Calçadão).
Nesse ato, contará com a presença do Arthur Henrique - Presidente da
CUT Nacional e Adi dos Santos - Presidente da CUT São Paulo.

Sua presença faz a diferença!

CUT nas Ruas do interior paulista

CUT nas Ruas do interior paulista

Sinergia CUT participa das atividades pelo interior do estado. Abertura ocorreu nesta segunda (13), em Ilha Solteira

O Sinergia CUT participou do projeto CUT nas ruas nesta segunda (13) e terça feira (14), nas cidades de Ilha Solteira e Araçatuba. O presidente do Sinergia CUT, Jesus Francisco Garcia, avaliou como bastante positivo o início das atividades. “Foi muito interessante ver o presidente da CUT Artur Henrique no local de trabalho, apresentando os desafios, as expectativas político-sociais e as propostas. Nós pudemos falar também de aspectos corporativos, institucionais e tivemos uma boa participação dos trabalhadores”, explicou.



Ilha Solteira

Foi diante da usina hidrelétrica de Ilha Solteira, divisa com o Mato Grosso do Sul, que teve início nesta semana o projeto CUT nas Ruas pelo interior de São Paulo.

O local foi escolhido pelo aspecto simbólico de a usina ser uma das únicas seis que não foram privatizadas pelos últimos três governos que administraram o estado paulista. A usina pertence à CESP. Outras 19, que pertenciam ao patrimônio público, foram vendidas para a iniciativa privada.

Outro motivo para a realização de uma assembléia na porta da unidade logo no início da segunda-feira (13) é a permanência da usina no Programa Estadual de Desestatização (PED), criado pelo PSDB nos anos 1990 para vender empresas estatais.

“Começamos nesta segunda mais uma rodada do CUT nas Ruas a partir deste local histórico, onde travamos muitas batalhas, para não só recordar da agenda negativa que nos abatia nos anos 1990, mas especialmente para lembrar a vocês a importância de impedirmos a permanência dessa política aqui no Estado de São Paulo. Política da falta de planejamento, falta de visão de quanto é importante o Estado agir com firmeza e liderança na busca do desenvolvimento e da preservação de setores estratégicos”, disse Artur Henrique, presidente da CUT. Artur era presidente do Sindicato nos anos 1990.

Esta semana prevê que mais de 10 cidades, entre elas,Santa Fé do Sul, São José do Rio Preto, Votuporanga, Jales, Fernandópolis, Promissão e General Salgado serão percorridas pelo presidente da CUT, em ações coordenadas com as regionais da Central no Estado e com os sindicatos da região. O Sinergia CUT estará presente.


4º CONGRESSO-Trabalhadores energéticos aprovam resoluções


Trabalhadores energéticos aprovam resoluções

Delegados definem estratégias de ação do Sinergia CUT para os próximos quatro anos

No início da tarde deste sábado (28), no terceiro dia do Congresso do Sinergia CUT, os delegados aprovaram as resoluções que nortearão as estratégias e ações do Sinergia CUT para o próximo período.

Um dos principais avanços para o processo de foralecimento do Sinergia CUT foi a aprovação, por unanimidade da unificação do processo eleitoral de todas as entidades sindicais que integram o Sinergia CUT.

O Presidente do Sinergia CUT, Jesus Francisco Garcia, encerrou o 4o Congresso, resgatando a história "Esse momento é histórico.Mais uma vez mostramos o pioneirismo e ousadia na consolidação da nossa ação no sentido de fortalecer a estrutura sindical. Nós somos os atores principais deste segmento e estamos fazendo a nossa história. Estou extremamente orgulhoso de fazer parte desta história."





sexta-feira, 6 de agosto de 2010

B.TOBACE

B.Tobace: nova proposta final vai para deliberação em assembleia

Por insistência do Sinergia CUT, a B. Tobace reabriu, no dia 26 de julho passado, a negociação um mês após a rejeição da proposta final da empresa. Na quarta rodada, o Sindicato ressaltou a importância de a empresa atender à reivindicação dos trabalhadores, concedendo um reajuste maior que o índice para o Vale Alimentação.

A B.Tobace alegou estar com dificuldades financeiras e por isso não poderia mudar a última proposta (que, entre outros pontos, era de substituição da cesta básica por vale alimentação de R$ 70, além de reajuste de 5,7% sobre salários e pisos salariais).

O Sinergia CUT insistiu, afirmando que os trabalhadores estão mobilizados e, caso não houvesse avanços, estariam dispostos a implementar um plano de luta. Resultado: na semana passada, a empresa informou que concederá o Vale Alimentação no valor de R$70 nos meses de agosto e setembro e reajustará o beneficio para R$ 85 a partir de outubro.

Das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores, alguns pontos ficaram para ser discutidos posteriormente, como a proposta de redação sobre aposentadoria que deve ser apresentada em 60 dias, e auxílio educação, que voltará a ser discutido em 90 dias.
Com isso, o Sindicato decidiu levar a proposta para deliberação em assembleia, que deve ocorrer até o próxima quarta (11).
Participe!

CTEEP

CTEEP: proposta


A CTEEP argumenta que está adotando 5,3% como índice de reajuste e que os percentuais superiores são a título de aumento real. Para sustentar sua argumentação, a empresa distribuiu aos sindicatos uma lista com a faixa com as faixas de salários entre 80 e 120% do mercado. Pela proposta apresentada pela CTEEP, os reajustes ficariam da seguinte forma:

•Para os trabalhadores que estão na faixa de até 100% do mercado (70% do quadro) = 7%
•Trabalhadores na faixa entre 100% e 120% (20% do quadro) = 6%
•Acima de 120% e aposentados 4819 (30%) = 5,3%
O Sinergia CUT cobrou uma lista com as funções que demonstram as faixas salariais. A empresa se comprometeu a enviar o documento ao Sindicato o mais rápido possível.

Ainda pela proposta, o reajuste para VA / VR seria de 8%, Auxílio Creche de 8% e 5,7% de Gratificação de Férias

CPFL

CPFL:PROPOSTA FINAL

Mobilização da categoria garante manutenção da cláusula de Política de Emprego e reajuste acima do ICV Dieese. Participe das assembleias!

Uma luta árdua e solitária na mesa, mas que valeu a pena. Após seis rodadas de negociação, o Sinergia CUT, através da organização e mobilização dos trabalhadores, conseguiu fazer com que a CPFL alterasse a sua proposta inicial de conceder reajuste abaixo do índice do Dieese e de extinguir a Política de Emprego do ACT.

Resultado: a proposta final negociada com a empresa, que será avaliada e deliberada pelos trabalhadores, prevê reajuste salarial de 6,5% (ICV Dieese, mais 0,83% de aumento real), reajuste no VA/VR de 8% (2,25% de aumento real) e Política de Emprego que melhora a empregabilidade de todos os trabalhadores da holding.

É importante destacar que, mais uma vez, o Sinergia CUT esteve sozinho nesta luta, pois as demais entidades apenas se preocuparam com o reajuste econômico. Ignoraram e, em certo momento, até abriram mão da Cláusula de Política de Emprego, o que promoveu um racha na bancada dos trabalhadores.

Mas o Sinergia CUT manteve-se firme e reafirmou a sua posição de que, além da concessão de aumento real nos salários e benefícios, lutaria até o fim pela discussão do emprego e de outras cláusulas importantes aos trabalhadores. E foi o que aconteceu.

A rotatividade de pessoal não poderá ser superior a 2,5% do quadro mínimo. Vale ressaltar que, pela proposta negociada, os trabalhadores aposentáveis até dezembro de 2011 também serão incluidos e protegidos pela cláusula de Política de Emprego. Sendo assim, a proposta apresentada reduz significativamente o número de trabalhadores que a empresa poderá movimentar, melhorando a empregabilidade de todos os trabalhadores da CPFL.

Com persistência e capacidade de negociação do Sindicato, aliadas à união dos trabalhadores que demonstraram garra e força nas mobilizações, além da garantia de uma Política de Emprego e aumento real nos salários e benefícios, a proposta final contempla outras reivindicações, como melhorias no incentivo à aposentadoria e compromisso da empresa em viabilizar estudo para implante dentário e alterar a forma de custeio dos trabalhadores.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

TV DOS TRABALHADORES

TV dos Trabalhadores estreia dia 13 de agosto, após 23 anos de luta
Emissora educativa terá jornalismo, entrevistas, debates, documentários e serviços sobre o mundo do trabalho

A TVT, primeira emissora de televisão outorgada a um sindicato de trabalhadores, entra no ar no próximo dia 13 de agosto, a partir das 19h. Resultado de 23 anos de luta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a emissora educativa é uma geradora e foi outorgada em outubro do ano passado à Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade cultural sem fins lucrativos criada e mantida pelo Sindicato.

A programação irá ao ar pelo canal 46 UHF. Também estará em 27 canais comunitários (a cabo) da Grande São Paulo e em mais de 240 pontos de abrangência da Rede NGT em todo o País. A programação será transmitida simultaneamente pela TV Web do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (www.smabc.org.br), cujo novo portal foi “inaugurado” nesta quinta-feira (29).

A TVT é resultado dessa democracia e um direito dos trabalhadores.
Para marcar a estreia da TVT, o Sindicato realizará uma festa no dia 13 de agosto, a partir das 18h, no Cenforpe, em São Bernardo. O evento terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (ainda a ser confirmada oficialmente),

A TVT terá diariamente uma hora e meia de produção própria (veja grade abaixo). O carro-chefe é um jornal ao vivo de 30 minutos – Seu Jornal -, que será exibido de segunda a sexta-feira. Integram a grade outras sete produções envolvendo serviços, debates, documentários, cooperativismo, entrevistas e destaques do mundo do trabalho. Para garantir o restante da programação, foram firmadas parcerias com a TV Brasil (pública) e as TVs Câmara e Senado, que fornecerão noticiário nacional, reportagens especiais e documentários.

Equipe com 70 profissionais é responsável pela produção da programação própria da TVT. Segundo Valter Sanches, foi investido R$ 1 milhão na compra de equipamentos. O custo mensal da programação da TVT está estimado em R$ 400 mil. Por ser educativa, a emissora não pode veicular publicidade nem ter patrocínios, mas apenas apoios culturais.

Para poder se habilitar legalmente à concessão, o Sindicato fez um aporte financeiro de R$ 15 milhões com recursos próprios (aprovado em assembleia em 2007) na conta da Fundação. Sanches e Sérgio Nobre afirmaram que o Sindicato ira buscar apoios culturais e novos parceiros para a TVT ainda este ano. “Vamos fazer dessa emissora uma grande rede nacional”, afirmou o presidente do Sindicato.

FUNDAÇÃO – A outorga da emissora foi feita em outubro do ano passado por meio de decreto assinado pelo presidente Lula e pelo então ministro das Comunicações, Hélio Costa. Além do Canal 46 UHF, a Fundação também já teve outorgadas, no ano passado, mais uma emissora UHF, em São Caetano, e duas emissoras de rádio (uma em São Vicente e outra em São Caetano).

A Fundação foi criada em 10 de setembro de 1991, sem fins lucrativos, para produzir e divulgar programas de conteúdos educativo, cultural, informativo e recreativo, em todo o território nacional. É presidida pelo dirigente do Sindicato Valter Sanches, metalúrgico na Mercedes-Benz, e dirigida por conselho composto por 40 membros eleitos em assembleia a cada três anos, que representam diversas categorias de sindicatos filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores), como Metalúrgicos e Químicos do ABC, Bancários de São Paulo e do ABC, Petroleiros, Professores e Jornalistas de São Paulo.

DESDE 1987 - O primeiro pedido de concessão de canais de rádio e televisão para os trabalhadores via Sindicato foi feito em setembro de 1987. A entidade participou de quatro concorrências de concessão de radiodifusão e foi preterida em todas, apesar de ter cumprido todos os requisitos exigidos por lei. Em 1992, houve mais uma negativa, à época já em nome da Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho.

Em abril de 2005, a Fundação conseguiu a concessão do canal educativo 46 UHF, com sede no município de Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), com aprovação do Congresso Nacional. Na ocasião, o presidente Lula assinou o decreto da concessão na abertura do 16º Congresso Continental da Ciosl-Orit (Confederação Internacional das Organizações Sindicais Livres – Organização Regional Interamericana de Trabalhadores), que reuniu representantes das principais centrais sindicais de 29 países das Américas.

No ato, Lula lembrou que era deputado constituinte quando levou o deputado federal e então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Vicentinho (PT), para conversar com o ministro das Comunicações à época, Antônio Carlos Magalhães (governo Sarney), e pedir pela primeira vez a concessão.

EM REDE - A Fundação firmou uma parceria com a Acesp (Associação dos Canais Comunitários do Estado de São Paulo) para retransmissão da programação da TVT em 27 emissoras comunitárias nas sete cidades do ABC (Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – canal 48) e nas seguintes praças: Atibaia, Bragança Paulista, Cubatão, Guarulhos, Itapetininga, Mogi das Cruzes, Osasco, Peruíbe, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Jacareí, São José do Rio Preto, Valinhos, Limeira, Americana, Rio Claro, Sumaré, Hortolândia, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Itapetininga e São Paulo (capital).

Outra parceria foi firmada com a Rede NGT, por seis meses, para retransmitir a programação da TVT a diversas regiões do Estado de São Paulo e do Brasil. São mais de 240 pontos de abrangência em todo o País.

Na Grande São Paulo, por exemplo, são 26; na região de Bauru, mais 26; na Grande Rio de Janeiro, 16; em Minas Gerais, 87 (17 no sul-sudeste); na região do Cariri, no Ceará, 24. A população total dessas regiões é de 40 milhões de habitantes e 12 milhões de domicílios com televisores, segundo dados da NGT.

4º ENCONTRO DOS APOSENTADOS

Qualidade de Vida e Políticas Públicas

Os participantes do IV Encontro de Aposentados, Aposentadas e Pensionistas do Sinergia CUT acompanham a palestra com a psicóloga psicossomatista e mestre em Gerentologia, Marilda Silveira Lopes, sobre a Qualidade de Vida no Curso da Vida.
No período da tarde, o sociólogo e técnico do Dieese Fausto Augusto Jr. abordará como tema Políticas Públicas.

A reestruturação do PES foi o assunto que mais gerou debate entre os delegados. Após explicação sobre a estrutura da Fundação e funcionamento dos planos, o gerente de Relacionamento da Fundação CESP, Acácio Moreira Júnior, esclareceu as dúvidas e ouviu dos delegados críticas às mudanças em curso.

Segundo Acácio, o PES possui um déficit de R$ 17 milhões, e a verba do Fundo Garantido acabará no mês que vem, justificando assim a urgência de ajustes no PES.

Vale destacar que a primeira proposta de reestruturação apresentada aos usuários do PES, que acabava com os subsídios cruzados, criando novos planos, foi suspensa no dia 19 passado por solicitação do Sinergia CUT, Associação dos Aposentados da Fundação CESP e outras entidades sindicais. Na ocasião, ficou definido que um grupo de trabalho, formado por dois representantes de cada entidade, irá elaborar propostas alternativas para a sobrevivência do PES. A curto prazo, os planos sofrerão reajuste linear de 39,2%.

Uma das alternativas cogitadas na plenária foi a de estimular novas adesões. No entanto, a mudança no perfil das empresas, com a alta rotatividade dos trabalhadores inviabiliza esta alternativa.

Aposentado há 20 anos Antônio Carlos Pinho Arruda chamou a atenção dos delegados para a responsabilidade de todos sobre o PES: "Quando a gente estava na ativa, venderam o PES uma ilha da fantasia para a gente. Agora a gente está sentindo os efeitos e os planos precisam passar por revisão. Precisamos ser solidários. Do jeito que está não dá para ficar”, lançou o desafio.

4º CONGRESSO

4º Congresso do Sinergia CUT será em agosto

O Sinergia CUT realiza até o próximo dia 05 assembleias para eleger os delegados que participarão do 4º Congresso do Sinergia CUT que acontece de 26 a 28 de agosto. Trabalhadores sindicalizados e toda base do Sindicato estarão reunidos para debater assuntos de interesse da categoria como o papel dos energéticos no cenário brasileiro e a energia como fomento de desenvolvimento sustentável.

Do ponto de vista da organização sindical, o Congresso é o espaço para atualizarmos e definirmos estratégias para avançarmos em nossas conquistas e ampliar, no próximo período, a luta contra a terceirização e precarização das condições de trabalho no setor energético.

Para a mesa de debate “Desenvolvimento sustentável e includente: perspectivas para a energia e a democracia”, por exemplo, o Congresso contará com a participação do sociólogo e cientista político Emir Sader.

Para que o Sinergia CUT continue trilhando os caminhos da liberdade e autonomia, os delegados terão que fazer importantes escolhas durante o Congresso, que é a instância máxima de deliberação do Sindicato.

No último dia, será realizada a posse da nova direção da FTIUESP - Federação dos Trabalhadores na Indústria Urbanitária do Estado de São Paulo e filiação à CUT.

Portanto, participe das assembleias de escolha dos delegados!

Faça parte desta história!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

4º CONGRESSO DO SINERGIA CUT

4º Congresso do Sinergia CUT
Assembleias para eleição de delegados serão realizadas até o próximo dia 05.
Participe!

O Sinergia CUT realiza até o próximo dia 05 assembleias para eleger os delegados que participarão do 4º Congresso do Sinergia CUT que acontece de 26 a 28 de agosto. Trabalhadores sindicalizados e toda base do Sindicato estarão reunidos para debater assuntos de interesse da categoria como o papel dos energéticos no cenário brasileiro e a energia como fomento de desenvolvimento sustentável.

Para a direção do Sindicato, este Congresso tem um importante papel:
“Do ponto de vista da organização sindical, o Congresso é o espaço para atualizarmos e definirmos estratégias para avançarmos em nossas conquistas e ampliar, no próximo período, a luta contra a terceirização e precarização das condições de trabalho no setor energético”, afirma a direção do Sinergia CUT.

A expectativa é de que um grande número de trabalhadores participe do evento que contará com a participação de convidados. Para a mesa de debate “Desenvolvimento sustentável e includente: perspectivas para a energia e a democracia”, por exemplo, o Congresso contará com a participação do sociólogo e cientista político Emir Sader.

Para que o Sinergia CUT continue trilhando os caminhos da liberdade e autonomia, os delegados terão que fazer importantes escolhas durante o Congresso, que é a instância máxima de deliberação do Sindicato. No último dia, será realizada a posse da nova direção da FTIUESP - Federação dos Trabalhadores na Indústria Urbanitária do Estado de São Paulo e filiação à CUT. Portanto, participe das assembleias de escolha dos delegados!
Faça parte desta história!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2009

CTEEP - ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2009

No dia 21/07 foi protocolado no TRT a assinatura do ACT 2009/2010.
REFERENTE AO PAGAMENTO RETROATIVO 2009, A EMPRESA INFORMA QUE PAGARA 70% DO VALOR DIA 05/08/2010 E 30% NO DIA 30/08/2010

PROPOSTA CTEEP

Campanha Salarial 2010
"Eu sempre quero mais"

Reajuste dos salários:
• para os trabalhadores que estão na faixa de até 100% do mercado (70% do quadro) = 7%
• para quem esta entre 100% e 120% (20% do quadro) = 6%
• para quem esta acima de 120% e para os aposentados 4819 (30%) = 5,3%

Reajuste de Benefícios:
VA / VR: 8%
• Auxilio Creche: 8%
• Gratificação de Férias: 5,7%

PLR: Manutenção do índice de 0,7 sobre o valor do EBITIDA, com o limitador superior de R$ 9,4 milhões e o limitador inferior de R$ 7,7 milhões.
Adiantamento: R$ 2.500,00 em setembro de 2010, mantendo a distribuição considerando a remuneração dos trabalhadores, antes obedecidos os limites previstos.

MUITA INTEGRAÇÃO







MUITA ATENÇÃO DURANTE O CURSO E PARTICIPAÇÃO DE TODOS

NO LOCAL DE TRABALHO....


ATIVIDADES EM GRUPOS, SIMULANDO A ORGANIZAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO.

CURSO ORGANIZAÇÃO SINDICAL DE BASE




DIRIGENTES DA MACRO REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO E OUTRAS MACROS DO SINERGIA, PARTICIPAM DE CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA ORGANIZAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO, NOS DIAS 23 E 24 DE JULHO.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

NEGOCIAÇÃO

CTEEP – 1ª Rodada de Negociações
SEM NOVIDADES
A empresa abriu a reunião informando que pretende implementar um processo rápido de negociação, e para tanto propôs o seguinte calendário:
23/06
30/06
07/07, sempre às 11h00

LUCRATIVIDADE

CTEEP registra R$ 200 milhões de lucro líquido no 1º trimestre de 2010

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), principal empresa privada do setor de transmissão de energia elétrica no Brasil, registrou lucro líquido de R$ 200 milhões no primeiro trimestre de 2010, crescimento de 23,8% em relação ao último quarto de 2009 (R$ 161,6 milhões) e redução de 12,2% comparado ao mesmo período do ano anterior (R$227,9 milhões). De janeiro a março, a receita líquida foi de R$ 388,1 milhões, elevando o valor em 1,8% apurados no quarto trimestre de 2009 (R$ 381,2 milhões) e inferior 7,6% no mesmo período no último exercício (R$ 419,9 milhões). A companhia fechou o trimestre com margem EBTIDA de 79,2%, totalizando R$ 307,3 milhões – crescimento de 2,7% frente ao último trimestre de 2009 e redução de 13,3% comparado ao mesmo período do ano anterior.

CPFL, LUCROS ASTRONOMICOS

Consumo industrial puxa lucro da CPFL Energia no primeiro trimestre

A recuperação do consumo de energia elétrica pelas indústrias foi uma das principais causas do resultado financeiro da CPFL Energia no primeiro trimestre deste ano, que apontou um lucro líquido de R$ 390 milhões, um aumento de 38% em relação ao mesmo período do ano passado.